Centenas de palestinos entraram em confronto com soldados israelenses na Cisjordânia na sexta-feira em protestos contra o recém-lançado plano de paz do presidente Donald Trump, mas as orações de sexta-feira na mesquita Al-Aqsa, no ponto do flash do Monte do Templo, passaram pacificamente.
A Sociedade do Crescente Vermelho Palestino disse que 48 palestinos ficaram feridos na sexta-feira durante confrontos com tropas israelenses na Cisjordânia, enquanto um soldado das IDF foi levemente ferido por uma pedra lançada em meio a tumultos perto do assentamento Vered Yericho.
Os palestinos queimaram pneus e jogaram pedras nas tropas que responderam com gás lacrimogêneo e outros meios de controle de tumultos.
Também ocorreram protestos em Gaza, Jordânia, Líbano e Turquia.
O plano divulgado na terça-feira foi rejeitado com raiva pelos palestinos como fortemente tendencioso em relação a Israel, com um dos principais ossos da disputa sendo a sua classificação de Jerusalém como a “capital indivisa” de Israel.
Os palestinos há muito vêem o setor oriental da cidade, que Israel capturou da Jordânia na Guerra dos Seis Dias de 1967, como a capital do seu futuro estado. O plano de Trump prevê vários bairros periféricos de Jerusalém Oriental como a capital de um estado palestino, mas nenhum dos locais sagrados ou da Cidade Velha.
O medo da violência foi levantado na manhã de sexta-feira, quando um grupo de palestinos protestou no Monte do Templo após as orações do amanhecer.
A polícia israelense “respondeu e dispersou a reunião”, disse o porta-voz da polícia, Micky Rosenfeld, dizendo que os manifestantes entoavam slogans “nacionalistas”.